A LETRA MATA?

POR LUCAS NUNES
A LETRA MATA?

INTRODUÇÃO

O Objetivo desse estudo é compreender em todo o contexto da Palavra o que Paulo diz a respeito da LETRA e do ESPÍRITO em II Coríntios capítulo 3, versículo 6

Convém lembrar que a divisão da Bíblia em capítulos e versículos foi criada pelo homem para melhor localização e organização da leitura. Porém, devemos ter cuidado para não separarmos o entendimento geral e as conexões que há entre capítulos e versículos da Bíblia.

Vamos analisar, então, não apenas o versículo 6, mas ampliaremos o estudo para os versículos que compõem toda a argumentação do apóstolo. Faremos isso expondo todo contexto que vai de II Coríntios 2:12 a 3:13.

ANÁLISE DE II CORÍNTIOS 2:12-17

Leiamos II Coríntios 2: 12-16 que diz: "Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o Evangelho de Cristo, e abrindo-se-me uma porta no Senhor, não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a macedônia.E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?"

O termo idôneo no original grego é hikanos e é a mesma palavra grega para capazes utilizada no Capítulo 3 versos 5 e 6. Logo, há uma ligação na argumentação de Paulo entre os capítulos 2 e 3. 

Paulo aqui pergunta quem seria capaz (idôneo) para pregar o Evangelho.

Por meio dos servos que pregavam o Evangelho junto com Paulo, Deus manifestava Seu conhecimento às pessoas. Para as que criam, a palavra da pregação era como um cheiro agradável, mas para as que rejeitavam o Evangelho, um cheiro de morte.

Portanto, não resta dúvida de que esse contexto se refere à pregação do Evangelho.

Continuando o apóstolo diz em II Coríntios 2:17: "Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus".

Paulo se defende como não sendo um falso pregador da palavra de Deus.

ANÁLISE DE II CORÍNTIOS 3:1-13

Vamos analisar agora  II Coríntios 3.1-13 verso a verso para melhor compreensão.

Verso 1 "Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?"

Além de ter se defendido, Paulo faz uma pergunta, preparando para um argumento mais forte que ele usará em defesa de sua autoridade apostólica.

Verso 2 "Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens."

O argumento é que Paulo não precisa de carta de recomendação dos irmãos para comprovar aos outros sua autoridade apostólica. Os próprios crentes, gerados pelo Espírito Santo através da pregação de Paulo, são a carta do apóstolo. Não era necessário escrever algo recomendando o apóstolo a quem ele fosse pregar. O que bastava era olhar para os que creram na pregação de Paulo e ver os frutos (resultados) do Espírito na vida de cada crente. Isso comprovaria que o apóstolo era um ministro enviado por Deus (não um falsificador da palavra).

Verso 3 "Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração."

Aqui se inicia uma comparação entre dois tipos de ministério: o ministério no Velho Testamento e o ministério no Novo Testamento.

O sinal no ministério do Antigo Testamento era a Lei, gravada em tábuas de pedra com tinta. Já o sinal no Novo Testamento é a operação do Espírito. Os crentes de Coríntio eram a carta de Paulo, ministrada por ele, escrita com o Espírito – escrita no coração de cada crente. 

Versos 4 e 5 "E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus"

A confiança não está apoiada na capacidade (idoneidade) própria do apóstolo, mas na confirmação de sua pregação pelo Espírito Santo. Paulo pregava e o Espírito escrevia aquelas palavras no coração dos crentes.

Verso 6 "O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; PORQUE A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA."

Percebam todo o contexto em que o apóstolo está escrevendo. Ele registra que é Deus quem o fez capaz (idôneo) de ser ministro de um novo testamento. Essa palavra “capaz” (idôneo), leva-nos ao Capítulo 2 verso 16 para estabelecer um contexto único na argumentação do apóstolo. Leiam novamente com atenção a partir do Capítulo 2 verso 16 até o Capítulo 3 verso 6 e percebam a ênfase de Paulo nessa palavra: CAPACIDADE (2:16; 3:5 duas vezes; e 3.6).

Não é prudente interpretarmos esse versículo 6 fora de todo o contexto. Podemos notar claramente que Paulo não está se referindo a formas de se entender a Bíblia (até por que a Bíblia não havia sido escrita completamente). ELE NÃO ESTÁ DIZENDO QUE A LETRA DA BÍBLIA MATA. Até esse ponto, ele está defendendo sua capacidade apostólica como sendo totalmente dependente do Espírito Santo, pois é o Espírito quem confirma a pregação do Evangelho em cada coração.

Nos versículos abaixo analisaremos mais detalhadamente o que seria esse dizer A LETRA MATA.

Verso 7 "E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória"

Vejam que Paulo inicia aqui uma explicação dos dois ministérios: o ministério da letra e o ministério do Espírito

O apóstolo diz que o ministério da morte foi gravado em letras de pedra (LETRA), e faz referência a Moisés. 

Irmãos, não resta a menor dúvida de que Paulo se refere ao Antigo testamento, Antiga Aliança, e LETRA da Lei. De maneira que o ministério da morte veio em glória.

Pergunto: se a LETRA MATA se refere ao entendimento da Bíblia na letra (razão), como o apóstolo diz que isso veio em glória? Isso nada tem a ver com o contexto dessa passagem.

O ministério da letra veio em tanta glória que o rosto de Moisés resplandeceu ao ponto de o povo não conseguir olhar para ele. Mas essa glória era transitória.

Verso 8 "Como não será de maior glória o ministério do Espírito?"

A glória foi transitória, pois um ministério de maior glória surgiu – o ministério do Espírito.

Verso 9 "Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça."

Ministério da condenação se refere ao “ministério da morte”, “ministério da letra”, “tábuas de pedra” e “letra mata”. Não podemos separar esses termos, pois possuem a mesma ligação. 

De forma que ministério da justiça se refere ao “ministério do Espírito”, “tábuas de carne do coração” e “Espírito vivifica”.  

Verso 13 "E não somos como Moisés..." 

Para não restar a menor dúvida entre a relação entre esses ministérios, o verso 13 menciona novamente Moisés em comparação com a Nova Aliança do Espírito.

Antes de passar às considerações sobre o ministério da letra, gostaria de dizer aos irmãos que, glórias ao Senhor Jesus, fazemos parte do ministério do Espírito. Esse Espírito glorioso, a terceira pessoa da bendita trindade, tem concedido provas reais de sua existência no meio da igreja. Tudo o que aprendemos sobre o Espírito Santo e a importância Desse Espírito agir no corpo condiz com o ensino das Escrituras.

Porém, o aperfeiçoamento quanto ao entendimento do ensino deve ser com relação ao ministério da letra.

Vimos até o momento que o ministério da letraveio em glória” e “foi glorioso”. Mas por que algo escrito na letra, que traz morte e condenação, pode ser glorioso? Quem deu início a esse ministério da letra, foi o homem ou o próprio Deus? Foi Moisés que pela sua razão pensou em uma forma de agradar a Deus ou foi Deus quem o revelou a Moisés?

Não resta dúvida de que foi o próprio Deus quem deu início ao ministério da morte. Portanto, não podemos interpretar esse ministério de maneira negativa, pois foi a mão de Deus que escreveu a LETRA que mata

QUAL A FINALIDADE DO MINISTÉRIO DA MORTE - escrito em tábuas de pedra?

Vejamos bem: qual é a mensagem do Evangelho? É que Jesus vive! E quem traz essa vida? É o Espírito – “a letra mata e O ESPÍRITO VIVIFICA”. É o Espírito que nos traz a vida. Mas como ele vai trazer a vida sobre algo que já vive?

Vamos observar o que o mesmo Paulo diz em Romanos 7.9: “E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas vindo o mandamento... morri. O apóstolo aqui diz que “vivia”, mas vindo o mandamento (lei, letra, ministério da condenação...) “morreu”. Lembramos também aqui de um louvor que diz: “eu morto pensei que vivia...”

Logo, todos nós quando não convertidos, estamos mortos (mas achamos que vivemos). 

Até o momento em que intervém o ministério da morte. Pela LETRA da lei, o homem enxerga a si mesmo como que através de um espelho que diz: “você não é tão bom!” Qualquer que tropeçar em um só ponto da lei, torna-se culpado de toda a lei (Tg 2.10). Dessa forma, a lei serve como aio (algo que nos ensina, revela nosso pecado, e nos conduz para Alguém que possa nos salvar da condenação – Cristo Jesus).

Se pregarmos uma mensagem dizendo: “arrependa-se e creia no Evangelho!”, o incrédulo pode se perguntar: “me arrepender do quê?. O pregador diz: “dos seus pecados”. Ele pergunta: “mas o quê é pecado?”

Está aqui a importância da Lei! A Lei mostra o pecado do homem. É por isso que a LETRA MATA (ministério da morte; ministério da condenação), pois a Lei encerrou tudo debaixo do pecado para que nenhuma carne seja considerada justa por obras. Nossas obras são como trapos de imundícia. Isso é glorioso, graças a Deus, pois quando reconhecemos que não temos salvação por esforço próprio, passamos a nos apegar à graça de Deus revelada em Jesus, pois Este cumpriu toda a Lei e a condenação por nossos pecados foi executada Nele.

Logo, Deus é justo por punir o pecado, mas amoroso e misericordioso por nos poupar. Oh que maior glória tem o Ministério da Justiça!

Alguém pode se perguntar: é a Lei pecado? O ministério da LETRA é ruim? De forma nenhuma! (Rm 7.7). Pela Lei vem o conhecimento do pecado. De fato, a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom (Rm 7.12). Por isso o ministério da LETRA é glorioso, pois estando todos os homens condenados, correrão para os braços de Jesus Cristo!

Concluindo, não quero aqui deixar espaço para entendimento de que seja dispensável a operação do Espírito Santo na leitura da Palavra. Somos totalmente dependentes Dele para compreendermos aquilo que Ele mesmo inspirou os apóstolos e servos do passado a escreverem.

Mas a LETRA da Palavra que Ele inspirou não é de forma nenhuma prejudicial se for lida, estudada e compreendida debaixo de oração, humildade e santificação.

ENSINOS BASEADOS NA LETRA

Há mistérios sim a serem revelados, mas há muito ensino já revelado na Bíblia. Vamos a alguns exemplos retirados dos textos base para aulas de seminários:

1. Aula sobre dons espirituais : “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (I Co 12.1) – Não nos é transmitido nenhum ensino sobre significado oculto dessa passagem. Simplesmente é a letra da Bíblia ensinando a respeito dos dons, quais são os dons, importância que cada dom possui no corpo, etc. Percebam, é a letra pura da Bíblia. Ela mata? Com certeza não!

2. Aula sobre anjos: “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14) – Novamente, não há nenhum significado oculto nessa passagem. É a letra da Bíblia ensinando a respeito dos anjos, que eles estão a serviço de Deus em nosso favor. Essa letra mata? De forma nenhuma! Antes, instrui a igreja a respeito da presença desses seres celestiais.

Procurei citar exemplos de textos de aulas de seminários para vermos que quem trata a Bíblia como livro a ser revelado também a utiliza na letra. 

SOMBRA E LUZ

Permitam-me expor onde está um grande problema na busca pelo significado oculto e o significado na letra.

Vamos utilizar um texto como base: “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros...” (Hb 10.1).

Todo o Antigo Testamento (muitas vezes chamado de “lei”) continha um mistério: Jesus. Portanto, há várias tipologias apontando para o Cristo e sua obra redentora: cordeiro, profeta, rei, sacerdote, terra prometida, etc. Dessa forma, quando formos ler o Antigo Testamento, devemos orar ao Espírito Santo para que revele Jesus e Sua obra redentora em cada passagem (Davi tipifica o Rei que reinará com justiça; Moisés tipifica aquele que intercede a Deus pelo povo; etc.)

Porém, quando Jesus nasce, o mistério começa a ser revelado. O que era “sombra dos bens futuros” se torna LUZ (Eu sou a luz do mundo). 

Certa vez um pregador comentou para mim: “acho mais fácil pregar no Velho Testamento, pois podemos procurar os mistérios e trazer a revelação. No Novo Testamento as coisas já estão claras”. 

Percebe-se essa dificuldade justamente porque muito dos escritos do Novo Testamento já estão revelados. Jesus não tipifica nada. Jesus é Deus revelado. As cartas de Paulo são orientações diretas para as igrejas – organização geral com relação aos dons, ceia, ministérios, diáconos, dissensões no meio da igreja, etc. João escreve sobre o amor que devemos ter uns pelos outros. Tiago sobre o cuidado com as viúvas e órfãos. É tudo letra da Bíblia! 

Alguém ainda pode me dizer: “e a cura dos três cegos feita por Jesus... por que ele os curou de forma diferente? Estamos no Novo Testamento e há mistério a ser revelado. Explique-me isso”. 

Eu respondo que realmente pode haver mistério a ser revelado nessa passagem, bem como nos demais evangelhos, mas observo que o Novo Testamento não se iniciou no Evangelho segundo Mateus com o nascimento de Jesus, e sim com a Sua morte – “Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador” (Hb 9.16). Logo, o Velho Testamento só se finda quando o sangue de Jesus foi derramado. A partir de então, inicia-se o Novo Testamento.

Gostaria de chamar a atenção para os argumentos que estou utilizando: são todos do Novo Testamento! Não estou baseando minha argumentação em ensino oculto do Velho Testamento, tipologias ou alegorias, mas no ensino literal já revelado na Nova Aliança.

CUIDADO COM ENSINOS SEM FUNDAMENTO NA LETRA DO NOVO TESTAMENTO

Aliás, basear doutrina em ensino oculto é prática adotada por seitas, como podemos ver no exemplo abaixo:

Guarda do sábado – existe uma igreja que surgiu de revelações ocultas a respeito do dia da volta de Jesus. Ela recebeu uma revelação. Praticamente toda religião tem a sua revelação. Como saber se esse ensino é bíblico? Confrontando com a letra da Bíblia (Guardais dias, meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco – Gl 4.10).

Portanto, toda a doutrina deve achar base no ensino claro (literal) do Novo Testamento. Caso contrário, religiões surgirão defendendo a circuncisão, arca da aliança e sacrifícios físicos, prosperidade de Salomão, guardar a lei, etc.

Na verdade, quando surge uma manifestação do Espírito Santo através dos dons espirituais, como saber se essa manifestação procede ou não de Deus? Analisamos na Bíblia para saber se aquele dom não é contrário ao ensino da Palavra.

É a mesma coisa com a leitura e interpretação da Bíblia. Se há alguma revelação sendo transmitida pelo Espírito, devemos julgar se isso vem de Deus ou não confrontando essa informação com o ensino literal do Novo Testamento – interpreta-se a sombra do Velho Testamento na luz do Novo Testamento.

Com certeza há base bíblica no Velho Testamento para o estabelecimento de doutrinas, mas estas devem estar concordantes com o ensino do Novo Testamento. Qualquer doutrina contrária ao ensino contido no Novo Testamento deve ser rejeitada.

CONCLUSÃO

Portanto, concluo enfatizando que a LETRA da Bíblia não mata. Ela é útil e devemos segui-la, principalmente nas orientações escritas pelos servos de Deus nas epístolas do Novo Testamento.

Compreendendo o ensino dessa forma, obtemos os seguintes resultados:

1. Desestímulo ao crente preguiçoso que não lê a Bíblia (esse tipo de pessoa espera revelações do Espírito, mas não faz a sua parte em estudar a Bíblia);

2. Domínio de um pequeno grupo que possui a revelação (enquanto os demais crentes não se julgam capazes de compreender a Bíblia, pois não possuem essa “revelação especial” da Bíblia); aliás, esse foi um dos pilares da Reforma Protestante, quando a bíblia foi traduzida para uma linguagem que o povo pôde compreender, perceber os ensinos contrários à Escritura e se desvincular deles.

3. Rejeita-se o ensino oculto que for contrário ao revelado na letra do Novo Testamento; e

4. Valoriza-se o ministério da letra como sendo glorioso e unido na obra redentora juntamente com o ministério do Espírito.

RESUMO FINAL

A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA. Segue abaixo a síntese do contexto que analisamos:

1. Pregação do Evangelho, quem é capaz?;

2. A capacidade vem do Espírito, que escreve nos corações a verdade do Evangelho; e

3. A letra mata qualquer tentativa de salvação por obras; o Espírito traz vida em sabermos que as exigências da lei já foram satisfeitas e nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

Glorioso ministério que condena. Mais glorioso o ministério que traz vida!

Que a cada dia o Espírito nos torne capaz (idôneos) para pregar e viver o Evangelho do Senhor Jesus!

4 comentários:

  1. Irmãos, A Paz do Senhor! Deus seja louvado na vida dos irmãos, trazendo a tona a verdade das escrituras e alertando também sobre a fundamentação de doutrinas, que devem ser exatamente da forma citada no texto. Venho reforçar o alerta do risco da interpretação alegórica da Bíblia, pois nela o "pregador" pode inserir o sentido que quiser no texto e acaba dizendo o que a Bíblia nunca disse! Continuem assim amados irmãos, Somente as Escrituras! É a Palavra que nos limpa! Jo 15:3

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    1. Isso mesmo irmão Adriano. A Bíblia é nossa primeira referência e principal revelação de Deus. Ela é nosso fundamento para sabermos se alguma revelação vem de Deus ou não, porque tudo que vem de Deus irá concordar perfeitamente com a Bíblia (2 Timóteo 3:16-17).

      Que Deus continue te abençoando!

      A Paz do Senhor Jesus.

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  2. Muito bom o estudo. Completo e objetivo. A Bíblia pura e simples nunca matou ninguém nesses 2000 anos de igreja, ela na verdade apontou o caminho da salvação. Agora um texto bíblico mal interpretado pode sim levar a morte espiritual e a muitas heresias como estamos vendo. Uma dica simples que dou é leia a Bíblia de maneira simples como você leria qualquer outro livro. Entenda o que ela está querendo dizer de maneira clara e objetiva e não fique somente procurando algo escondido, oculto, obscuro no texto. Deus nos entregou a sua Palavra para que de forma simples e objetiva revela -se a Cristo e qualquer um lendo com temor e tremor descobrirá suas riquezas sem precisar usar de imaginação fértil para ver no texto o que o texto nunca disse. Outra dica valiosa: se você leu o texto e encontrou algo que nunca ninguém encontrou em 2000 anos de igreja é bem provável que você está lendo errado. A mesma Bíblia que salvou crentes ao longo da história da igreja é a que está em suas mãos, não seja prepotente, presunçoso, arrogante e soberbo de achar que você é o grande iluminado e vai ter a revelação que nunca ninguém teve
    APDS

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  3. Parabéns!
    Um assunto enriquecedor, e edificante! que o Eterno continue trazendo luz, revelação ao seu coração!

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