HÁ EVIDÊNCIAS DE DESIGN NO REGISTRO FÓSSIL?

HÁ EVIDÊNCIAS DE DESIGN NO REGISTRO FÓSSIL?
Marcus Ross explica a formação de camadas fósseis para Del Tackett no Discovery Park of America

Antes de tudo, quem é Del Tackett? E quem é Marcus Ross?


Del Tackett (de costas na imagem acima) tem doutorado em Administração e Ciência da Computação. Ele também serviu como oficial da Força Aérea dos Estados Unidos por um período de mais de 20 anos. Atuou também, na Casa Branca, como diretor de planejamento técnico do Conselho de Segurança Nacional durante o governo de George H. W. Bush. Além disso, atualmente está lecionando como professor adjunto da Alliance Defending Freedom, Summit Ministries e Impact 360.


Marcus Ross (de camisa verde-musgo clara) possui mestrado em Paleontologia de Vertebrados pela Escola de Minas e Tecnologia de Dakota do Sul e é doutor em Geociências pela University de Rhode Island. Atualmente ele atua como Professor Associado de Geologia e também é Diretor do Center for Creation Studies da Liberty University.


Pois bem, feita as devidas apresentações, passemos à questão que intitula este diálogo. Del e Marcus conversavam sobre as camadas fósseis quando surgiu uma pergunta: Também existem evidências de design no registro fóssil? Em resposta, o Dr. Marcus comenta acerca da incrível complexidade encontrada nos níveis mais inferiores do registro fóssil.


Del: Marcus, Stewart e eu estávamos conversando sobre a complexidade, sobre design nas diversas criaturas. Você, como paleontólogo, vê isso também no registro fóssil?

Marcus: Com certeza. Podemos observar a complexidade em dois níveis. Um nível está na integração do ecossistema. A primeira vez que você encontra essas comunidades destruídas, percebe que o próprio ecossistema é complexo, mas quando você começa a cavar, você percebe que os níveis de complexidade realmente aumentam. Eles não diminuem.

Assim, no Cambriano, com as primeiras camadas de rochas que contêm muitos fósseis, chamadas de explosão Cambriana, você tem coisas como trilobitas que aparecem pela primeira vez olhando de baixo para cima. Eles têm olhos como os olhos da libélula. Há dezenas de pequenas lentes que lhes permitem ver em todas as direções - atrás deles, na frente, e nas laterais. Em alguns destes trilobitas existem olhos que são os olhos mais complexos do mundo todo.

Esses são níveis de complexidade que excedem em muito qualquer uma das nossas capacidades de engenharia atuais. Nós podemos fazer alguns drones, e também podemos colocar câmeras neles, mas nenhuma das câmeras que construímos é tão complicada como alguns dos primeiros olhos que vemos na maioria dos ecossistemas inferiores. Isso nos diz que, quando esses ecossistemas foram destruídos, eles eram estruturas totalmente complexas, organismos totalmente complexos com componentes igualmente complexos. E a complexidade não para à medida que você cava ainda mais, elas aumentam.


Ilustração - Ecossistema Cambriano

Vocabulário

Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley. Desde então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade. (Brasil Escola).

Cambriano, o primeiro período da era primária e o conjunto de terrenos e fósseis dessa época. (dicio.com.br).



Fonte: https://isgenesishistory.com/is-there-evidence-of-design-in-the-fossil-record/

Traduzido por Rodrigo Henrique Campos Oliveira.



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