BATISMO INFANTIL OS ERROS DESTA TEORIA

BATISMO INFANTIL OS ERROS DESTA TEORIA

Em nenhum lugar aparece, ao longo do texto Sagrado, qualquer alusão ao batismo de crianças. Veja as evidências bíblicas que mostram que durante a Era Apostólica o batismo era ministrado por imersão.

Por exemplo, se o rito não fosse praticado dessa forma, que necessidade haveria de João Batista oficializá-lo onde havia “muitas águas” (João 3:23)? Como Jesus poderia ter “saído da água” (Mateus 3:16; Marcos 1:10), após ser batizado, se Ele não houvesse entrado? E que razão haveria para Felipe entrar com o eunuco na água, a fim de batizá-lo (Atos 8:36-39)? Além disso, a própria expressão de Paulo “sepultados com Ele [Cristo] no batismo” (Romanos 6:4) só tem significado se o batismo for por imersão.

Nas Escrituras encontramos referências à circuncisão de crianças (Gênesis 17:12; Levítico 12:3; Lucas 2:21; confrontar com Gálatas 5:6; 6:15), à apresentação de crianças em tenra idade ao Senhor (Levítico 12:6-8; Lucas 2:22-24), bem como ao fato de Cristo haver abençoado algumas crianças durante o Seu ministério (Marcos 10:13-16); mas em nenhum lugar aparece, ao longo do texto Sagrado, qualquer alusão ao batismo de crianças. Foi somente após a Era Apostólica que tanto o batismo infantil quanto o batismo por aspersão acabaram sendo incorporados ao cristianismo.

Já a ministração do batismo apenas às pessoas que tenham condições de entender o significado desse rito baseia-se no fato de Cristo ter dado o exemplo, batizando-se como adulto (Lucas  3:21-23); na ordem de Cristo de que só deveriam ser batizados aqueles que previamente exercessem fé (Marcos 16:16); no ensino apostólico de que, antes de ser batizada, a pessoa deve se arrepender e crer no Evangelho (Atos  2:38; 8:36,37; 16:30-33); eno fato de não encontrarmos qualquer texto nas Escrituras que fale a respeito do batismo de crianças.
 Diante disso, somos levados à conclusão de que o batismo infantil por aspersão é uma prática baseada na tradição pós-apostólica, não sancionada pelas Escrituras.

O QUE É O BATISMO INFANTIL:

O Batismo infantil é a aspersão ou imersão de criancinhas com o propósito de dar-lhes benção espiritual de algum tipo. Embora seu propósito exato difira de grupo para grupo, quase sempre ele implica em que a criança então receba a salvação, em certo sentido.

QUEM PRATICA O BATISMO INFANTIL?

O Batismo infantil é praticado pela Igreja Católica Romana, pelos vários grupos que representam a Igreja Ortodoxa Oriental, assim como por muitas denominações que saíram de Roma durante a Reforma Protestante, incluindo as denominações Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.

OS ERROS DESTA TEORIA:

1. O Batismo infantil não é ensinado no Novo Testamento.
Não há nem sequem um só claro exemplo, nas Escrituras do Novo Testamento, de uma criança sendo batizada. Para se encontrar evidências para essa prática, deve-se ler tentando inserir dentro das Escrituras algo que nela jamais aparece.

2. O Batismo infantil é contrário ao ensino do Novo Testamento sobre o batismo.
O batismo infantil usa um modo errado: aspersão, ao invés de imersão. O Batismo infantil usa a errado pessoa sendo batizada: bebezinhos sem a capacidade de crer e nascer de novo. O batismo infantil tem o propósito errado: impor salvação ou bênçãos espirituais.

3. O Batismo infantil afirma ou implica que a salvação ou a bênção espiritual pode ser imposta através de ritual ou através da fé de outra pessoa.
Isto contrasta com Salmos 49:7-8. A Bíblia diz que todas as bênçãos de salvação são recebidas através da fé [pessoal, claro] em Jesus Cristo (Atos 15:8-11; 16:30-31, Ef 2:8-10; II Tim 3:15). Recebemos a vida eterna pela fé pessoal (Jn 1:12). Recebemos a justificação e a paz com Deus através da fé pessoal (Ro 5:1). Recebemos o Espírito Santo pela fé pessoal (Ef 1:12-14).

4. O Batismo infantil implica em que a igreja pode impor a salvação e a bênção a quem quiser, independente da vontade ou fé do indivíduo.
Isto contrasta com Atos 8:36-37.

5. O Batismo infantil resulta em igrejas cheias de membros não regenerados.
Em algumas igrejas a criancinha se torna um membro imediatamente após a cerimônia de batismo. Em outras, a criança não é considerada um membro pleno, mas é admitida como membro em anos posteriores, sem ter mostrado evidência de regeneração. Da mesma forma, o batismo infantil resulta nessas igrejas cheias de membros não verdadeiramente salvos.

O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS?

1. O crentes podem se rejubilar no fato que seus filhos são santificados pelo relacionamento dos seus pais com Cristo (I Cor 7:14). As crianças são eternamente salvas se morrerem em infância tenra. O caso do filho de Davi ilustra isto. Após a morte do seu filho, Davi disse que ele um dia iria ter com ele (II Sam 12:22-23). Isto mostra a certeza de Davi de que o bebê estaria salvo com Deus. Se isto era verdade para os filhos dos santos do AT, certamente é verdade para o crente no NT. Num certo momento na vida da criança, ela se torna pessoalmente responsável diante de Deus por seu relacionamento com Jesus Cristo. A Bíblia não diz em que idade ou momento isso ocorre, mas Jesus encoraja as crianças a virem para Ele (Lc 18:16) e ensinou a Timóteo as Escrituras como uma criança com o modo como pode ser salvo (II Tim 3:15).

2. Os pais devem se dedicar a ensinar a criança no caminho de Cristo. Não é realmente a dedicação da criança que é essencial; é a dedicação dos pais. Os pais perdem seu tempo se dedicarem seus filhos a Deus numa cerimônia pública e falharem em instruí-los e discipliná-los no caminho correto. Façamos ambas estas coisas! Devemos oferecer nossos bebezinhos a Deus e pedir que Ele abençoe suas vidas e vamos cuidadosamente educá-los para Seu santo serviço.




FONTE: David Cloud, Fundamental Baptist Information Service, do site http://solascriptura-tt.org/ em 22/02/2016

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