
A música diz: “Anoiteceu, o sino gemeu, e a gente ficou feliz a cantar. Papai Noel chegou…”, “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…” Mas, nós não somos. Jesus não está aí, tal adoração é para um santo católico chamado Nicolau, que é Papai Noel.
A aceitação é quase cem por cento, porque incutiram isso na nossa mente quando éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. Deus quer nos ver esclarecidos e em equilíbrio espiritual.
Observando
a questão da data, vemos o seguinte quadro: o Natal é celebrado em 25 de
Dezembro. Até o século III, o Egito e a Palestina tinham como datas festivas de
25 a 28 de Março. Roma celebra no dia 25 de Dezembro para que fosse
oficializado o Natal cristão. Isso não partiu de um genuíno cristão, mas de
Roma. A celebração desse Natal não vem por um decreto bíblico, nem de Jesus,
nem de seus discípulos.
A
história indica, desde a época do ano 6 d.C., que Jesus nasceu em Setembro ou
começo de Outubro. Jesus nasceu em Setembro/Outubro e Roma transferiu para
Dezembro. Por quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336, celebrou o
primeiro Natal pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição, de
opressão. Muitos resistiram e morreram durante esse contexto histórico, porque
não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo.
Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao
fio da espada ou enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram
cristãos.
Ninguém
gosta de ser enganado, mas as nações foram enganadas e traídas por Roma com
todos esses ensinos contaminados. Protestamos e repudiamos tudo isso! Não
podemos reconhecer que algo é errado e continuar debaixo do mesmo erro! Não
podemos compactuar com isso. “Porque o pecado não tem mais domínio sobre nós; pois não estamos
debaixo da lei e sim debaixo da graça”. (Romanos 14:6).
A
Igreja Católica sabe que a idolatria é paganismo, mas não a deixa. Assim,
também, existem ainda muitos líderes que recebem a revelação, crêem no que Deus
está dizendo, mas não têm coragem de falar por medo de perder sua posição, e
outros por não estarem resolvidos na questão de chamamento. Para onde vai uma
Igreja dessa? Deus não leva em conta o tempo da ignorância, mas depois da
revelação encerram-se as complacências.
Existe
uma diferença muito grande entre o cristianismo de Antioquia, onde pela
primeira vez os cristãos foram chamados de cristãos, e o cristianismo romano. O
Cristianismo romano nada tem a ver com Jesus, o Jesus de Jerusalém.
A
Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está
presa numa celebração de nascimento, e não vai poder participar do momento
glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o
grito aos remanescentes dizendo: ‘preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou
a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho.
Somos a sua Igreja viva e comprometida..
A
Bíblia nunca manda celebrar o nascimento; a ordem instituída pelo Senhor Jesus
é para que a Igreja se reúna na ceia do Senhor para celebrar a sua morte e a
sua ressurreição (I Coríntios 11:23-34). Jesus disse em João 6:56 “Quem comer a minha carne e beber o meu
sangue, permanece em mim e eu nele”. A ceia do Senhor é feita com o pão e o vinho, e
todos devem participar dela comendo e bebendo porque isto é sinal de aliança (I
Coríntios 11:23-34). Se apenas comemos, mas não bebemos, não temos parte com
Ele. Roma arrancou do povo um dos elementos, o vinho que representa a
purificação pelo sangue do Cordeiro, mas só entra no céu quem é lavado pelo
sangue de Jesus. Não podemos aceitar uma aliança pela metade. Ou somos de
Cristo ou não somos.
O
Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nos cultos de
Natal na Igreja, ou até mesmo em casa, ou nas ruas. Não é com saudade de Jesus,
é a opressão de uma mentira sobre o povo. Mas, se Deus fez uma obra linda de
esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos
enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e
Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia 25 de Dezembro foi
designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era
cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma
aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do
cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O que Deus disse, ninguém
muda.
A
Palavra diz que existem as Festas Bíblicas e elas são sete. Não são para ser
guardadas como lei, pois Jesus já as cumpriu no seu ato redentivo, embora a
Igreja cristã creia em Páscoa, Pentecoste e colheita do tempo do fim. Se a Igreja celebra Natal, ela não tem Tabernáculo, ela tem o primeiro dia e não
o último. Se a Igreja está presa no primeiro dia, ela não tem o sétimo. Se ela
está no sétimo, ela traz Jesus, mas se está no primeiro, precisa passar de novo
por todo o caminho dos dias seguintes até chegar ao sétimo. Deus já tem gritado
através de seus profetas: estamos no início do sétimo dia. É hora da Igreja
celebrar Tabernáculo, porque significa a preparação do caminho do Senhor e se
você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara o caminho para Ele voltar.
Natal,
segundo a visão de Roma, é prender Jesus na celebração do nascimento e esquecer
de Jesus na celebração da volta. É apagar a luz da revelação e do entendimento
e não vislumbrar que Ele está às portas. É centralizar a visão no palpável e
esquecer do espiritual, não conseguir contemplar o que Deus está mostrando. Em
nenhum momento a Bíblia manda celebrar o nascimento de Jesus. Natal e seus
adereços, e Páscoa com seus coelhinhos e ovos de chocolate. Tudo isso tem uma
origem. Roma inseriu veneno no Cristianismo, mas nós temos a missão de fazer
resistência.
Tabernáculos
é uma preparação por fé, onde caminhamos trabalhando, tirando as pedras,
deixando o caminho livre e seguro para que todos possam ver o Rei entrar. Tirar
as pedras do caminho é profético (Isaías 62:10) para poder estabelecer e
anunciar que o Senhor está por vir. Se a Igreja estacionar no nascimento, não
terá o retorno, mas nós bradamos que a Igreja já anuncia o retorno do seu
Senhor. Jesus disse que a Sua Igreja caminharia por épocas e não por dias, e a
época de Tabernáculos é a época de Jesus voltar. O dia e a hora ninguém sabe
senão o Pai, mas a época Jesus revelará à sua Igreja. A Igreja já está
dizendo: Baruch
Habah B’shem Adonai! Bendito O que vem em nome do Senhor! (Lucas 21).
Roma
disseminou em todas as nações da Terra as mentiras do paganismo. De onde nasceu
essa fonte inspirativa? Do Novo Testamento? Do Antigo Testamento? De Jesus? Dos
discípulos ou Apóstolos? Não. A inspiração é de uma fonte satânica. O paganismo
entrou na Igreja como sinal de aliança, fragilizando a verdadeira aliança com
Jesus. O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende muito dinheiro. Tudo
é motivo para grandes aquisições, mas a exaltação ao Rei dos reis não existe.
Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios
que habitam em florestas e árvores. O Natal foi substituído por demônios
assumidamente. Não é só
uma questão mística, é uma realidade de batalha espiritual. O presente século é confuso
e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A
Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, fala o seguinte sobre o Natal:
“A data
atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas
neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo
nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento
do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do
inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os
germânicos. A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem:
as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam
sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.” (Grifos nossos)
Esta
festa tem uma origem de celebração a falsos deuses “nascidos” na Babilônia,
Grécia, Síria, nos países circunvizinhos do Oriente Médio, passando para a
Europa, entrando em Roma e na Alemanha. A França comprou a visão, passou para a
China e distribuíram para todas as nações da terra como fonte de comércio. Os
tronos que foram levantados não para Deus, abriram legalidade para que demônios
entrassem. Você não quer demônios em sua casa, não é verdade? O tamanho do altar
não importa, a legalidade é aberta do mesmo jeito.
O
paganismo insinua que “Maria” foi fecundada pelo “espírito” no dia 24 para 25
de Março, e de 24 para 25 de Dezembro nasceu o que eles chamam de Jesus. Mas
essa história tem sua origem na mitologia onde Íris e Osíris tiveram a mesma
experiência espiritual. O retrato espiritual é o de um menino que é filho dos
deuses, que nasceu em Dezembro, mas este não é o Filho de Deus, não é o Jesus
que nós conhecemos. Eles têm Jesus como o deus sol. Isto é simplesmente absurdo
e pagão! Adoração dividida Deus não recebe. A Nova Era já admite que muitos
“Jesus” já nasceram e que muitos Cristos já se manifestaram.
As
antigas civilizações egípcias influenciavam todas as outras nações com a
ideologia do deus sol. A festa acontecia em Dezembro, um mês de inverno. Era a
festa pagã mais celebrada. Eles ficavam esperando a chegada do sol e, pelo
ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria, e então, poderia haver a
celebração porque o deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício –
festa ao deus sol – tem início em 25 de Março e encerra em 25 de Dezembro. Roma
adota essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus; declarou que
o Natal seria na viração do dia 24 para 25. O Imperador Aureliano estabeleceu
em 275 que todos os fiéis e não fiéis obrigatoriamente comemorassem o Natal na
data que foi estabelecida pelas autoridades romanas. Isto se dava com a
comemoração da natividade da festa pagã, ou seja, do sol invicto. Todos
deveriam participar dessa manifestação festiva, por isso foi oficializada
aproximadamente no ano 336 por Constantino.
Quem
conhece Israel sabe que 25 de Dezembro é inverno naquela região, e ninguém fica
exposto ao tempo. Lucas 2:8 diz que os pastores estavam no campo. Os pastores
não ficariam no campo numa noite de inverno. No final de Outubro e início de
Novembro, os pastores já não vão mais ao campo, porque já é declarado inverno.
Não há pastagem, é inseguro e desconfortante para o rebanho. Roma achou por bem
colocar a data de 25 de Dezembro e dizer que Jesus nasceu num frio daquele. Não
foi assim. A sabedoria de Deus está sobre nós para discernir o que é sagrado e
o que é profano.
Na
época do nascimento de Jesus, José e Maria estavam ascendendo a Jerusalém. Qual
é o judeu que ascende a Jerusalém em Dezembro? Em Dezembro só existe uma festa
que é a festa dos Macabeus, conhecida como Festa das Luzes ou Chanucá. Eles
subiam, porque Maria era da descendência de Davi e era decreto que os
descendentes de Davi todos os anos subissem a Tabernáculos para celebrar. Havia
dois eventos especiais: a Festa dos Tabernáculos e o aniversário de Jerusalém.
No caminho, em Belém, Jesus nasceu porque isto era profético (Miquéias 5:2).
Mas não foi em Dezembro, não foi na festa ao deus sol. Quando Jesus nasceu,
segundo a história, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos. Todos fatos
apontam para este contexto. Anualmente os judeus ascendiam a Jerusalém para
adorar o Senhor. Eles vinham a Jerusalém três vezes ao ano, nas festas do
Senhor.
O
Dr. Russell Shedd tece o seguinte comentário ao explanar acerca do texto de
Levítico 23:34:
“Esta
primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv 34-36, nos indica também o
primeiro cumprimento do seu significado: é a vinda do Senhor Jesus Cristo para
morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em Dezembro,
que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos
campos (Lc. 2: 8-11). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos
Tabernáculos, em Outubro, pode ser calculado assim: Zacarias exercia
seu turno em julho (Lc. 1:5,8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano
eclesiástico que começava em Março (I Cr. 24:10). Foi o mês da concepção de
João Batista, Lc. 1:23-24, que nasceu, pois em abril do ano seguinte. Jesus
nasceu seis meses mais tarde, Lc. 1:26, portanto em plena Festa dos
Tabernáculos.” (Grifos nossos)
Diante
de toda essa explicação, você está disposto a romper com as tradições do
paganismo e abraçar a revelação do Pai? Que o seu coração esteja aberto para
destruir os altares pagãos da sua vida, em nome de Jesus.
Texto
extraído do livro Babilônia e Roma: a diferença é o nome, Ap. Renê Terra Nova.
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